Em médio prazo, horizonte é favorável para resorts no Brasil

O horizonte em médio prazo para os resorts no país é favorável. A conclusão é do estudo intitulado “Recuperação dos Resorts no Brasil” feito pela HotelInvest, em parceria com a Omnibees e a STR. Segundo o trabalho, os anos de 2022 e 2023 devem ser positivos para o setor, mas para isso será fundamental o controle eficaz da pandemia, principal risco presente.

“Apesar da recessão econômica, a valorização do dólar, o maior controle das viagens internacionais e a agenda de reformas em médio prazo seguirão estimulando o mercado doméstico, que vinha ainda de resultados modestos até 2019”, aponta o estudo.

“As bases econômicas podem permitir uma recuperação mais rápida dos resorts, mas para isso é fundamental a contenção da pandemia até o primeiro semestre de 2021 e uma clara perspectiva de queda dos novos casos e óbitos ainda em 2020”, acrescenta.

O estudo “Recuperação dos resorts no Brasil” sinaliza ao mercado o potencial de ocupação e de diária média no setor ao longo dos próximos anos. O objetivo é fornecer aos hoteleiros informações que auxiliem na tomada de decisões estratégicas.

O estudo

Dados da Omnibees e entrevistas com quase 30 resorts e especialistas de atividades ligadas ao turismo indicam crescimento de demanda nas últimas semanas em todo o país.

Segundo o estudo, os volumes atuais de reservas já superam 60% do período de pico pré-pandemia e é provável que, até o final do ano, as principais propriedades atinjam o limite máximo de ocupação permitida, ao menos nos períodos de pico como feriados e finais de semana.

Em 2020, a ocupação média pode variar de 22% a 32%, entre os resorts analisados. Primeiros a abrir, os empreendimentos regionais apresentam maior procura até o momento, em razão da facilidade de acesso por vias rodoviárias e da proximidade a grandes centros urbanos, aponta o trabalho.

“Ao longo dos próximos meses, propriedades nacionais também sinalizam maior volume de reservas e de crescimento de ocupação. Na média do ano, resultados serão modestos e ainda com prejuízo operacional acumulado no país”.

Em RevPAR (sigla em inglês para Receita por Quarto Disponível – ) a recuperação total será próxima a 2 anos no cenário moderado. Já a recuperação de eventos deve ser mais longa na média do país, mas não para todos.

Divulgação

“A normalização completa das atividades de eventos nos resorts deve se estender por 2022, ao menos para a média das propriedades analisadas. Condições de realização em massa devem ganhar força a partir do segundo semestre de 2021. Resorts regionais podem ter resultados mais rápidos em razão de facilidades logísticas e do estoque já contratado de eventos aguardando o controle da pandemia”, conclui.

Baixe AQUI o estudo completo.

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