
O mergulho autônomo credenciado é feito por pessoas que já foram capacitadas; passaram por curso de formação. Em Maragogi, essa modalidade é praticada em locais chamados de “cabeços” – formações rochosas – ou em naufrágios, a profundidades que variam de 12 m a 35 metros.

Murilo Loureiro, com 35 anos de idade, mergulha desde criança. Como instrutor, já fez imersões nos mares do Recife e de Fernando de Noronha. Em 2009, ele e sua equipe de mergulhadores da Maragogi
Divers descobriram, durante um despretensioso mergulho, o naufrágio de um rebocador, batizado de “O pescador”, situado a 32 metros de profundidade, a nove quilômetros da costa de Barra Grande.
“Trata-se de um barco de ferro, tipo rebocador, que se encontra todo inteiro. Em volta e dentro dele, há uma grande quantidade de vida marinha. É lá que podemos encontrar, quase sempre, um mero de aproximadamente dois metros de comprimento, que deve pesar uns 250 quilos. O peixe é raro e está na lista dos animais em extinção”, conta Murilo.

As operadoras de mergulho de Maragogi oferecem saídas para naufrágios que custam em torno de R$ 250. Além de “O pescador”, as águas do segundo polo turístico de Alagoas guardam outro naufrágio, o Trafalgar, uma embarcação que foi a pique em 1904, localizado a quatro quilômetros da costa de São Bento, a 12 metros de profundidade.
“A embarcação está bem destroçada, mas mesmo assim ainda conserva muita vida marinha”, revelou Murilo.
No site “Naufrágios do Brasil” (www.naufragiosdobrasil.com.br) existe ainda o registro do naufrágio da embarcação denominada “Camila”, datado de 1850, na costa de Barra Grande. “Esse naufrágio nunca foi encontrado, quem me dera um dia topar com ele”, disse Murilo, que classifica a prática do mergulho como uma terapia. “Volto renovado”.
Eu sei onde ele esta… encotramos ele a coisa de 6 anos… contudo os destroços so aparecem com terral de 3 dias… a ancora dele esta no meio da barra encima das pedras…
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