Jangadeiros da Rota Ecológica finalizam atividades com resultados positivos

O projeto Jangadeiros da Rota Ecológica, do Instituto Yandê, encerrou suas atividades em junho com muitos resultados a comemorar. A GazetaWebMaragogi mostrou, em reportagem publicada em janeiro deste ano, um pouco dessa importante iniciativa.

O trabalho também foi destaque no blog da SOS Mata Atlântica.

Confira a matéria:

Durante um ano, o projeto trabalhou com 59 jangadeiros de 3 municípios da Rota Ecológica, no Litoral Norte de Alagoas, oferecendo oficinas de associativismo, turismo, conhecimentos sobre recifes de coral e manguezais e sobre a Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, seu plano de manejo, suas regras e zoneamento.

Também foram produzidos materiais de conscientização, como o folder com dicas e o mapa da região.

Tudo isso não somente para oferecer um serviço ao turismo com maior qualidade e conteúdo, mas também para preparar esses atores para participarem do debate sobre o zoneamento da região e outras questões importantes para a APA.

Além da dedicação dos integrantes do Yandê e de seus parceiros locais, o projeto Jangadeiros da Rota Ecológica foi executado entre Julho de 2015 a Junho 2016 pelo Instituto Yandê, em parceria com o ICMBio e o Instituto Bioma Brasil e Apoiado pela Fundação SOS Mata Atlântica e Fundação Toyota do Brasil.

Saiba mais no vídeo do projeto, que inclui depoimentos dos jangadeiros:

APA Costa dos Corais

A área da APA Costa dos Corais abrange mais de 400 mil hectares da costa nordestina e se estende ao longo de 130 km por 11 municípios entre Tamandaré (PE) e Paripueira (AL).

Criada por Decreto Federal em 23 de outubro de 1997, ela é a maior Unidade de Conservação (UC) Federal marinha em extensão e a primeira a proteger parte dos recifes costeiros do Nordeste. Engloba áreas de manguezais e seus estuários e cerca de 30 km em direção ao mar aberto até a quebra da plataforma continental.

A APA conta também com uma área fechada (reserva marinha) na cidade de Tamandaré, onde atividades como pesca e turismo são proibidos, o que garante a conservação da biodiversidade e a tornou um exemplo para a conservação dos recifes brasileiros.

Isolada há 13 anos, esta área de 400 ha, o equivalente a 0,1% da área total da APA, tem sido, desde então, diariamente monitorada junto a áreas de recifes adjacentes, apresentando surpreendentes resultados em conservação de corais e em estoque de biodiversidade, e favorecendo, inclusive, na reprodução dos peixes no entorno da área, com benefícios diretos para a pesca e o turismo da cidade. A área fechada pode ser comparada a uma poupança biológica da sociedade.

Fonte: SOS Mata Atlântica

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